Se não gostas de ti, quem irá gostar?
Se não te orgulhas do que fazes, quem se orgulhará?
Se não tens respeito por tuas ações, quem haverá de ter?
Se não dás crédito às tuas decisões, quem poderá nelas acreditar?
Se não te alegras com a vida que tens, quem vai alegrar-se com
ela?
Se és capaz de enganar a si mesmo, a quem não enganarás?
Se ainda não aprendeste o verbo compreender, como pretendes
conjugar o verbo amar?
Se colocas fel nas mais puras emoções, por que te revoltas de
levar uma existência amarga?
Se destróis todas as estradas que te trazem afeto, por que lamentas a solidão em que vives?
Se não cuidas da tua lavoura de simpatias, por que estranhas não
colher viçosas amizades?
Se teimas em plantar o mal, por que te surpreendes, quando
germinam decepções?
Se consentes que a inveja, o rancor e a maledicência dominem seu coração, por que não haverias de
sofrer no inferno da desconfiança?
Se persistes em viver dentro do ontem, por que não hás de temer o
amanhã?
Se oscilas entre o passado e o futuro, como podes desfrutar bem o
presente?
Se não te dispões a perdoar as faltas alheias, com que direitos
esperas o perdão das tuas?
Se nunca te decides a partir, por que anseias tanto em chegar?
Se não tens fé, nem sonhas, nem te empolgas, porque acusar o mundo
de ser árido, frio e sem bondade?
Por quê?
De autoria de Wellington Armanelli.
De autoria de Wellington Armanelli.
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