Nosso assunto hoje é o Aneurisma. Ele ocorre com mais freqüência dos 30 aos 50
anos. A doença atinge cinco mulheres
para cada homem. Trinta por cento têm morte instantânea.
O aneurisma, geralmente, é um defeito de
nascença: uma parte da parede da artéria fica flácida e o sangue começa a se
acumular nesta área, formando uma bolha. A pessoa pode conviver com a
má-formação por toda a vida e nunca ficar sabendo.
Segundo Eduardo Barreto, da Sociedade
Brasileira de Neurocirurgia, uma em cada cinco mortes súbitas tem como causa o
aneurisma cerebral, que pode ocorrer a partir dos 20 anos.
Entre os fatores que predispõem ao
rompimento da artéria estão pressão alta, estresse, diabetes, alta taxa de
colesterol, pílulas anticoncepcionais e emoções fortes, além do fumo e álcool.
Segundo o Dr. Barreto, uma em cada dez
pessoas apresenta o defeito congênito nas artérias. O médico avisa que dores de
cabeça constantes e alterações neurológicas devem ser pesquisados pelo
clínico-geral e encaminhadas ao neurologista.
O diagnóstico precoce pode ser feito através
da angiorressonância, que detecta a normalidade dos vasos sangüíneos no
cérebro. Mas dificilmente este exame é pedido: o aneurisma normalmente não
provoca sintomas.
Enquanto o aneurisma não cresce a ponto de
espremer estruturas cerebrais, provocando dor de cabeça, visão dupla ou queda
da pálpebra, não há como desconfiar da doença.
Para aneurismas até quatro milímetros não é
recomendado nenhum tratamento, apenas acompanhamento.
A partir desse tamanho, a melhor indicação é
a embolização (obstrução do aneurisma). Um cateter é introduzido pela artéria
da virilha até o aneurisma e preenche-o com micromolas.
Nos aneurismas gigantes, o tratamento mais
avançado é a introdução, pelo mesmo sistema, de um gel que se solidifica dentro
da artéria, Os tratamentos podem ser feitos antes ou após a ruptura.
Boa saúde pra todo mundo!
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