Certa vez um cão estava quase morto de sede, parado junto à água. Toda vez que ele olhava o seu reflexo na água, ficava assustado e recuava, porque pensava ser outro cão.
Finalmente, era tamanha a sua sede, que abandonou o medo e se atirou para dentro da água. Com isto, o reflexo desapareceu.
O cão descobriu que o obstáculo - que era ele próprio - a barreira entre ele e o que buscava, havia desaparecido.
Muitas vezes isto acontece em nossas vidas... Em muitos momentos nós estamos parados no meio do nosso próprio caminho. E, a menos que compreendamos isso, nada será possível em direção ao nosso crescimento.
Se a barreira fosse alguma outra pessoa, poderíamos nos desviar, mas nós somos a barreira. Nós não podemos nos desviar - quem vai desviar-se de quem? Nossa barreira somos nós mesmos. Estamos como o cão da estória... Junto da água, quase morto de sede, mas alguma coisa nos impede, alguma coisa nos segura. O que é? É uma espécie de medo, porque a margem é conhecida, é familiar e pular no rio é ir em direção ao desconhecido.
O medo sempre diz: "agarre-se àquilo que é familiar, ao que é conhecido". E as nossas misérias, nossas tristezas, nossas depressões, nossas angústias, nossos complexos, nos são familiares, são habituais. Nós vivemos com eles por tanto tempo e nos agarramos a eles como se fosse um tesouro.
Se você está vivendo um desses momentos em sua vida, Coragem! Lembre-se da estória do cão... Ninguém o está impedindo de seguir, de arriscar, de crescer, de pular na água e matar sua sede. Não há obstáculo que você não possa vencer, se tiver dedicação, determinação, coragem e muita fé em Deus, que está sempre ao seu lado.
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