Um caipira estava num bar quando um outro freguês falou:
— Zé, vamos brincar de antônimo?
— O que é isso?
— É o contrário. Exemplo: doença e saúde, seco e molhado.
— Ah, bão! Então vamô.
— Valendo uma cerveja, tá bem?
— Tá bão!
— Vamos lá, Zé. Qual é o antônimo de preto?
— Branco.
— Muito bem. E o antônimo de verde?
— Verde? Verde num tem antônimo, não.
— Tem, sim. É maduro. Manda uma cerveja aí, seu Antônio. É por conta do Zé.
O Zé ficou na dele, sem reclamar. Passados uns dez minutos, o chato chega de novo no Zé:
— Zé, agora você me pergunta e eu respondo, valendo duas cervejas. Valeu?
— Valeu.
— Pode perguntar, Zé!
— Tá bão. Qual é o antônimo de fumo?
— Zé, fumo não tem antônimo.
— Tem sim.
— E qual é?
— É vortemô. Tonho, manda duas cerveja!
***
Já tarde da noite, na cama, a mulher pergunta ao marido:
— Amor, se eu morresse, você se casaria de novo?
— Claro que não!
— Por que? Não gostou de ficar casado?
— Claro que gostei, mas...
— Então, por que não casava de novo?
— Tá bom, casava.
— Mesmo?
— Sim.
— Ela dormiria na nossa cama?
— Sim.
— Você trocaria as minhas fotos pelas dela?
— Naturalmente!
— E ela usaria o meu carro?
— Não, ela não dirige.
— O quê?
— Ih, dancei!
***
Joãozinho está andando, ou melhor, correndo com a sua bicicleta até que se descontrola e acaba batendo em um muro, amassando toda a roda da frente. Naquele instante vai passando na rua um velório de uma velhinha. Um homem que acompanha o cortejo, vê Joãozinho sentado na calçada, chorando e tenta consolá-lo:
- Não chore, garoto... Ela já estava velhinha, acabada...
- Eu sei! - responde o garoto, enxugando as lágrimas - Mas a rodinha de trás ainda estava em perfeitas condições!
***
Um famoso repórter de televisão estava em Usbequistão, no meio de uma grande reportagem que falava sobre os costumes do local. De repente ele se deparou com um velhinho e logo começou a entrevistá-lo:
- O senhor poderia me contar um fato de sua vida que jamais tenha se esquecido?
O velho homem sorri e começa a contar a história:
- Um dia, há muito tempo atrás, minha cabra se perdeu na montanha. Como manda a nossa tradição, todos os homens da cidade se reuniram para beber e sair à procura da cabra. Quando finalmente a encontramos, já de madrugada, bebemos mais uma dose e, como de costume, todos transaram com a cabra, um por um. Foi uma cena inesquecível...
O jornalista se assusta com a história e diz, todo sem jeito:
- Meu senhor, sinto em lhe dizer que a emissora dificilmente levará ao ar essa declaração, então eu sugiro que o senhor conte uma outra história... Quem sabe se o senhor nos contasse uma história bem feliz...
O velho sorriu e disse:
- Ok, também já vivi uma história muito feliz aqui...
Então o repórter sorri aliviado e o velho homem começa a contar a história:
- Um dia, a mulher do meu vizinho se perdeu na montanha. Como manda a nossa tradição, todos os homens da cidade se reuniram para beber e sair à procura da mulher. Quando finalmente a encontramos, bebemos mais uma dose e, como de costume, todos os homens da cidade transaram com a boazuda. Foi a maior diversão da minha vida!
O jornalista ficou decepcionado mas não desistiu e sugeriu ao velho homem:
- Ok, vamos tentar mais uma vez: Será que o senhor não poderia nos contar uma história muito, muito triste?
Então o velho homem baixou a cabeça e, com os olhos cheios de lágrimas, começou:
- Um dia, eu me perdi na montanha...
Assinar:
Postar comentários
(
Atom
)
0 comentários:
Postar um comentário