Mensagem: A última Árvore de Natal!

A última árvore de Natal, um antigo conto de Natal !

Certo dia eu vi um caminhão cheio de árvores de Natal. O motorista colocou-as numa fileira, esperando que as pessoas as viessem comprar. Ele pendurou umas luzinhas brilhantes e uma placa em que se podia ler "ÁRVORES DE NATAL". Em vermelho, na placa, estava escrito: "ÁRVORES DE NATAL PARA VENDER".

Fazia frio, muito frio. O homem se serviu de chocolate quente, para se aquecer um pouco. Logo a neve começou a cair.

Passado alguns minutos, uma família se aproximou. Uma mãe, um pai, e um menininho vieram caminhando e começaram a procurar a perfeita árvore para decorar o seu natal.
O garotinho ia na frente, ansioso, com seu olhar brilhante. Ele dizia: "Elas têm cheiro de Natal, mamãe! Sinto cheiro de Natal em todo lugar. Vamos comprar uma árvore de quilômetros de altura! A maior que pudermos encontrar! Uma árvore que encoste no teto! Uma que nem dê para carregar! Uma árvore tão grande que até mesmo o Papai Noel, quando olhar, vai se admirar !"

O menino queria a mais bela de todas as árvores de Natal.

Para achar o pinheirinho perfeito procuraram com muita atenção, aqui e ali, e até mais de uma vez. O pai examinou e balançou mais de seis! De repente, o menino grita: "Mamãe, mamãe eu achei, eu achei! O pinheirinho que mais gostei! Tem um galhinho quebrado, mas que pode ficar disfarçado. Vamos tirar o pó daquele anginho da vovó e colocá-lo lá no alto da arvore. Ele vai ficar, lá de cima, nos guardando. Poderemos comprá-la? Por favor, por favor!"

Foi aí que o vendedor interrompeu e sugeriu: "Que tal tomarmos chocolate quente?"
Em três pequenos copos de papel, ele serviu o chocolate espumante, enquanto brindavam, esperançosos, por mais um Natal.

"Você escolheu certinho", disse o vendedor. "Este é realmente o melhor dos pinheirinhos".

Mas o garotinho estava agoniado, porque o preço da árvore, para o pai, era muito elevado.

O vendedor percebendo a situação, amarrou o pinheirinho com um cordão, desejou a todos Feliz Natal e disse:
"A árvore é sua com uma condição: manter uma promessa de Natal. Na noite de Natal, quando for deitar e rezar, prometa no seu coraçãozinho guardar o encanto do Dia de Natal!" "Agora corra, corra para casa, pois este vento gelado pode lhe provocar um resfriado!"

E assim foi com o vento zunindo, durante a noite gelada, que aquele homem deu árvore, após árvore, após árvore... para cada pessoa que apareceu. Com todos brindou o Natal com o chocolate espumante, nos pequenos copos, tão quentes, mas que mantinham o ambiente aconchegante. Quem jurou manter a promessa de guardar no coração o encanto do Natal, saiu na noite contente...

E quando tudo acabou, só uma árvore restou. Mas ninguém estava lá, para esta árvore adotar.

O homem que vendia árvores, então, vestiu seu grosso casacão e partiu para a floresta, com a última árvore.

Ele deixou o último pinheirinho perto de um pequeno riacho. Para que as criaturas, sem pousada, pudessem fazer dele sua morada. A neve continuava caindo, mas o homem sorria enquanto tirava os flocos de neve de sua barba.

Foi aí que de trás de um arbusto uma rena surgiu. Ele olhou para ela e sorriu. Fez-lhe um carinho e pensou...

"Parece que o Natal chegou novamente!. Ainda temos muito chão, e muitas coisas por fazer! Vamos para casa, amigo, trabalhar !"

O céu estava lindo... os sinos a tocar, e, num pestanejar... o nosso vendedor já não estava mais lá!
Share on Google Plus

About Alexandre Ferreira

Blog do comunicador Alexandre Ferreira - Jornalista, Radialista e Professor Universitário.

0 comentários: