A Maria estava se lamentando com a vizinha.
- Num agüento mais vizinha, essas doires me matam. Toda noite é a mesma coisa.
Se me viro para o lado esquerdo me ataca o fígado, se me viro pro lado direito me ataca o baço, se me viro de frente me ataca o pulmão.
- Mas então porque você não dorme de bruços, sugeriu a vizinha.
- Não posso...
- Mas porque?
- Porque daí me ataca o Manél
***
O Lusitano que dirigia uma Besta à 180km/h é parado por um guarda rodoviário.
- Muito bonito seu Manoel.
- Bonito e veloz.
- Engraçadinho. Documento da Besta.
O portuga entrega a Identidade.
- Se o senhor continuar com brincadeiras vou tirar sua carteira de motorista.
- Então o senhor me faz um favor. Estou tentando há anos e não consigo.
***
O fazendeiro leva o seu cavalo para o veterinário.
- Olha - explica ele. - Esse cavalo passa um tempo galopando com toda a elegância e depois, sem mais nem menos, começa a mancar, a puxar de uma perna. O que o senhor me aconselha a fazer?
E o veterinário:
- O melhor que tem a fazer é esperar ele voltar a galopar e vendê-lo imediatamente!
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A mulher procura um médico, porque está preocupada com as rugas, e ouve o médico falar:
- Eu tenho um tratamento revolucionário pra acabar com suas rugas. Eu coloco um parafuso no topo da sua cabeça, escondido no couro cabeludo. Aí, toda vez que você ver rugas aparecendo, basta dar um pequeno giro no parafuso que sua pele é puxada pra cima e as rugas desaparecem. Quer experimentar esse tratamento?
- Claro, doutor! Isso é o máximo!
Seis meses depois, a mulher volta para uma consulta:
- Doutor, essa técnica do parafuso é ótima, mas apareceram essas bolsas horríveis embaixo dos meus olhos. O senhor devia ter me avisado desse efeito colateral!
- Minha Senhora, essas bolsas embaixo dos olhos são seus peitos. E se você não deixar esse parafuso quieto, em 15 dias você vai ter barba!
***
Mineirim no leito de morte decidiu ter uma conversa definitiva com a sua companheira de toda a vida sobre a fidelidade:
- Muié, pode falá sem medo... já vô morrê mess e prifiro sabê tudim direitim... Ocê arguma veiz traiu eu?
- Ô Zé, num fala dessas coisa que eu tenho vergonha....
- Pode falá muié....
- Quero não...
- Fala muié, disimbucha...
- Mió dexá pra lá, Zé.
- Vai, conta...
- Queto Zé, morre em paz...
Depois de muita insistência ela resolveu abrir o jogo:
- Tá bão Zé, vou contá, mais nu mi responsabilizo...
- Pode contá.
- Ói Zé, traí sim, mas foi só trêis veiz.
- Intão conta sô! Trêis veiz nessa vida toda até qui num foi muito!
- A primera foi quando cê foi demitido daqueli imprego qui ce brigou cum chefe.
- Ué, mas eu fui adimitido dinovo logo dispôis sô.
- Pois é Zé...eu fui lá cunversá cum ele, acabei dano pra ele e ele ti contratô di vorta.
- Ah, muié, cê foi muito boa cumigo...essa traição num dá nem pra leva a mar, foi pela necessidade da nossa famía...tá perdoada. E a segunda?
- Lembra quando cê foi preso pru modi daquele furdunço que cê prontô na venda?
- Lembro muié, mas num fiquei em meio dia na cadeia.
- Pois é Zé...eu fui lá cunversá cum delegado e acabei dano pra ele ti sortá.
- Ê muié, isso nem conta também não, a carsa foi justa...imagina ficá preso lá um tempão. Ocê nem me traiu, foi pela nossa famía e pela minha liberdade, uai. E a úrtima?
- Lembra quando cê si candidatô pra vereadô?
- Lembro muié...quase me elegeru.
- Pois é... eu qui consegui aqueles 1.752 voto...
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