Um raio é resultado da separação de cargas elétricas numa nuvem do tipo cúmulo-nimbo. Essa separação ocorre quando há o choque entre granizo e partículas de gelo em seu interior. Quando a diferença de cargas é muito grande, uma carga elétrica negativa (chamada de condutor), fraca e invisível, deixa a nuvem e desce, parando a uma altitude que pode variar de 30 a 50 metros. Devido à intensidade do campo elétrico formado, as cargas positivas do solo que estiverem mais próximas do raio condutor saltam até encontrá-lo, fechando assim o circuito elétrico entre a nuvem e o solo. Como tudo isso acontece em milionésimos de segundo, tem-se a impressão de que o raio cai, quando, na verdade, ele sobe.
• Em um segundo, 100 raios iluminam o céu nas diferentes regiões do globo. Num dia, serão mais de 8 milhões. Em um ano, 3 bilhões.
• O brilho de um raio - ou relâmpago - dura em média meio segundo.
• O seu calor é tão forte (30 mil graus centígrados, cinco vezes a temperatura da superfície do Sol) que o ar à sua volta se expande como um estrondo, o trovão.
• O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, Inpe, estima que o número de raios que atinge o Brasil fica entre 50 e 70 milhões ao ano, a maior parte entre dezembro e março.
• Seu tamanho está ligado à sua duração. Conte os segundo entre o aparecimento do raio e o estrondo do trovão e divida por três: o número obtido será o comprimento em quilômetros.
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